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Você é vendedor de melancia ou comunicador?

Locutor ou comunicador - Qual a diferença? Existem muitos radialistas que mesmo depois de anos de experiência ainda não sabem diferenciar um locutor de um comunicador. A diferença é grande, sendo que o locutor é a peça chave para auxiliar na apresentação ou na venda de algum produto, daí a necessidade do locutor ter voz bonita, boa dicção e desenvoltura, já o comunicador é aquele que fala, conversa com o ouvinte, explora vários assuntos e sabe o que está dizendo. Mas o que percebemos é que existem nas rádios são vendedores de melancia achando que anunciar e desanunciar música, falar a hora certa e fazer perguntas do tipo: Que música você quer ouvir maria rapa côco? ...Oferece pra quem?! Ok maria rapa côco. ciao! E ainda acham que são estrelas. ...Estrelinhas e de décima quinta grandeza. Que os céus, as estrelas e as melancieiras nos perdoem. A seguir um pequeno trecho do texto de Mônica Sampaio uma grande profissional de comunicação. Essa é a diferença. O locutor, normalmente, não tem
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Ninguém faz nada de diferente

Uma coisa que me deixa intrigado. Hoje princípio de século 21 a maioria das rádios, principalmente as do interior, não fazem nada de diferente. As rádios AM fazem a mesma programação a mais de 50 anos não importando o que as pessoas fazem, o dinamismo da vida diária, a correria e as inovações tecnológicas como internet e nada disso adianta para que façam algo de diferente. Mas o que realmente me intriga são as rádios em frequência modulada, estão copiando exatamente o que as AM fazem nesses mais de 50 anos, ou seja, deu 16 horas noventa e nove porcento delas fazem a mesma programação. O que se percebe é que não existe ideias novas, parece que realmente é bem mais fácil copiar do que inovar. O comodismo parece ser mais confortável. Não estou aqui querendo radicalizar não! Longe de mim! Até porque alguém pode dizer que estou querendo banir o gênero sertanejo do rádio, o que seria loucura de minha parte. Ponha esse seu cérebro para funcionar! Pense! Você já parou para analisar que tem uma

O Começo

Desde menino sou radialista não como profissional, mas sim de coração, e meu grande sonho era ter meu próprio rádio de pilha para poder ouvir minhas rádios favoritas. Enquanto esse sonho não era possível ser realizado ficava prestando atenção no que saia do rádio de meu pai, um rádio portátil Motorádio daqueles pretinho com seis faixas de ondas AM (amplitude modulada), OC (ondas curtas) e OT (onda tropical) na época nem imaginava o que seria FM (frequência modulada), mas o que saia do rádio portátil de meu pai? A turma da Maré Mansa e o programa Moraes Sarmento que se não me engano era aos domingos a noite. Tempos depois já adolescente, fui trabalhar em um laboratório de próteses dentárias e para minha felicidade tinha lá um dos primeiros rádios transistorizados e meu passatempo favorito nas horas de folga era ouvir esse rádio. Nele eu ficava passeando ouvindo as Rádios Aparecida, Bandeirantes, Record, Clube de Curitiba, Guaíba, Gaúcha, Rádio Nacional a antiga Excelsior que hoje já nã